terça-feira, 1 de abril de 2014

Um querer politicamente "quase" incorreto


Sua ordinária...
Guenga...
PUTA...
Mulher de "Vida Fácil"...
Ramera...
Suja...

Pecadora...
Sem vergonha...
Vendida...
Sínica...
Dissimulada...
Cachorra...
Ladrona...
Ah, sua qualquer, sua fingida... Sinome de Beauvoir ti invejaria.

Entenda...
Nada mais me fascina que seus beijos;
Seus desejos infames e atrevidos de fazer injurias;
De sussurrar palavras que arrepiam todos pêlos do meu corpo;
Nada mais provocante que teu jeito de cadela no cio;
A pedir cada vez mais forte e debochar de minhas limitações;
Nada mais gostoso que teu rebolar;
Tua buceta é um manjar sem igual;
Teu olhar de puta cretina é adorável.

Vadia...
És aqui um homem descontroladamente seu;
Vagabunda...
Ouça o meu gemer de desejo;
Piranha...
Esfregue todo seu corpo no meu;
Sinta como minha vontade de você ergue meu pênis em louvor.

Sua prostituta...
Arranque e morda vários e vários pedaços meus;
Me use e me abuse como aches melhor.

Sua imunda...
Brinque comigo e faça de mim o que você quiser;
Pratique comigo tudo que é de humilhante e vergonhoso;
Vejas aqui um homem totalmente a mercê de você.

Mate meu orgulho;
Me coloque na coleira;
Destrua o que há de mais autêntico em mim;
Me reduza a um inseto asqueroso e nojento;
Permaneça com esse desdém que me faz ser o homem mais apaixonado do mundo.

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