segunda-feira, 20 de maio de 2013

Uma carta aos amigos



Tempos de "JACARÉ" estão intensos. E a "tradição" masculina com sua virilidade fantástica sabedoria e resistência? Aquela saudável e tão cultuada por civilizações que até hoje estão no nosso imaginário como exemplo de força: Egito, Esparta, Samurais, Maias, estão cada vez mais perdendo sua voz, entretanto, nossa civilização tão moderna dos “pós tudo”, estão cada vez mais moles, especulativos, sem referencias, tendo tudo e se relacionado com tudo de forma imediata e vazia. Esta mesma civilização tão moderna é de uma fragilidade dignas de divãs, calmantes, e de patologias de todos nossos desejos e sentidos com uma intensidade enorme.

Coçar o pau, Babar quando vê uma mulher bonita e querer comer todas elas, usar barba grande, chamar uma mulher toda trabalhada na delícia de gostosa, gostar de comer/lascar mulher, ir no brega, gostar de putaria, ficar bêbado, bater uma puêta, ser um eterno apaixonado, ter satisfação de estar com um amigo seu, ouvir música brega, dar risada e ter preconceito sem agredir o espaço do outro, conviver com o diferente, ser forte e determinado sempre sem precisar tomar “remédios”, ser vaidoso, falar grosso, ter virilidade, dizer que tem orgulho de ser homem e macho, ser sensível, chorar e ter amor e cuidado por quem se gosta, usar camisa polo tradicional, falar besteira vez em quando, xingar, entre outros aspectos, parece que é um crime mortal. Isto não é ser determinado, pelo, contrario é gozar com o que você mesmo pode ter de melhor! Rsrsr...

Porém, confesso uma coisa para vocês, prefiro ser este homem criminoso que vive e experimenta intensamente com tudo que a vida possa oferecer com suas tempestades e harmonias do que ser um fresco colorido e medicado com fraquezas e desejos fúteis.

Tudo é doente, tudo é infelicidade e nada é encontrado, só surgem mais interrogações. Às vezes eu acho que os tolos são mais sábios do que qualquer sábio. Pelo menos as angustias deles são amenizados com pouca coisa!Realmente o sexo é o que é mais especulativo e mais íntimo e pudorado que temos, formasse escolas, novos nomes, discursos variados: viado, gay,transexual, LGBT’s, mas, os conflitos continuam os mesmo. Rotular e dar nomes não solucionam nada! Só geram indiferença, pois, o momento de agora é de poder tudo e ser indiferente a tudo é preciso!